quinta-feira, 23 de junho de 2011

A educação no trânsito e o respeito a faixa de pedestre


Um pedestre se aproxima da faixa de segurança, estica o braço para a frente e logo em seguida todos os carros param para esperar sua passagem. A cena comum em Brasília e nos países desenvolvidos pode começar a virar realidade em breve em São Paulo. Pelo menos é o que espera a Secretaria dos Transportes, que orienta as pessoas a fazer o movimento sempre que forem atravessar uma rua ou avenida na faixa - em locais onde não semáforos.


A recomendação estava presente em uma portaria publicada na edição de ontem do Diário Oficial da Cidade. Os pedestres devem fazer o sinal com o braço para solicitar a parada dos veículos sempre que a distância entre os dois for de até 50 metros. O texto, no entanto, faz a ressalva de que as pessoas a pé devem levar em conta a "visibilidade, a distância e a velocidade" dos automóveis para evitar acidentes.


A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) afirma que vai inicialmente orientar motoristas e pedestres sobre o respeito aos sinais. "Nas próximas semanas, a 1.ª Zona de Máxima Proteção ao Pedestre na região central e Avenida Paulista receberá uma ação específica para a orientação de pedestres e motoristas em relação ao uso do "Gesto do Pedestre"", informou. Em um segundo momento, haverá aperto na fiscalização e, consequentemente, aumento na quantidade de multas aplicadas.

Brasília. O sinal com o braço acabou virando uma das marcas do bem-sucedido programa implementado em Brasília para aumentar o respeito aos pedestres. A medida, no entanto, veio acompanhada de educação de motoristas de ônibus e táxis, orientação de pedestres e motoristas em todas as faixas e depois um aperto na aplicação de multas.

Muitas pessoas, equivocadamente, pensam que o respeito à faixa de pedestre trata-se de nova regra a ser observada no trânsito. Na verdade, tal conduta está prevista no artigo 214, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), instituído em 23 de setembro de 1997, que considera infração gravíssima cominando ao infrator a multa no valor de R$ 191,54, além de 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O ato de deixar de dar preferência de passagem à pedestre e a veículo não motorizado, que se encontre na faixa a ele destinada e que não haja concluído a travessia, mesmo que ocasione o sinal verde para o veículo.

Por sua vez, vale frisar que o pedestre também deve respeitar o condutor, pois o Código de Trânsito, no artigo 254, proíbe ao pedestre permanecer ou andar nas pistas de rolamento, exceto para cruzá-la; cruzar a pista nos viadutos, pontes ou túneis; andar fora da faixa própria e desobedecer à sinalização de trânsito específica, impondo ao infrator a multa no valor de R$ 26,60, que, no entanto, deixa de ser aplicada por faltar à edição da competente regulamentação desta norma.


Verdade seja ,que a falta de respeito às mencionadas regras são reflexos da inobservância aos preceitos para a educação no trânsito, visto que a desinformação contribui para elevar os índices de acidentes de trânsito. Igualmente, a educação no trânsito é medida que deve, efetivamente, se impor, a fim de se evitar mortes e lesões corporais acarretadas, muitas vezes, pelo desconhecimento das condutas previstas em lei.
"TODOS SOMOS PEDESTRES"

Textos:Estadao/e Abou Anni, é Vereador da Câmara Municipal de São Paulo Educador de Trânsito e Transporte.


sábado, 18 de junho de 2011

ACIDENTE:A SINALIZAÇÃO DO LOCAL E A SEGURANÇA










Como Sinalizar?
Como garantir a segurança de todos?

Você já viu que as diversas ações num acidente de trânsito podem ser feitas por mais de uma pessoa, ao mesmo tempo.





Enquanto uma pessoa telefona, outra sinaliza o local e assim por diante. Assim, ganha-se tempo para o atendimento, fazer a sinalização e garantir a segurança no local.

A importância de Sinalizar o local

Os acidentes acontecem nas ruas e estradas, impedindo ou dificultando a passagem normal dos outros veículos. Por isso, esteja certo de que situações de perigo vão ocorrer (novos acidentes ou atropelamentos), se você demorar muito ou não sinalizar o local de forma adequada. Algumas regras são fundamentais para você fazer a sinalização do acidente:

Inicie a sinalização em um ponto em que os motoristas ainda não possam ver o acidente

Não adianta ver o acidente quando já não há tempo suficiente para parar ou diminuir a velocidade. No caso de vias de fluxo rápido, com veículos ou obstáculos na pista, é preciso alertar os motoristas antes que eles percebam o acidente. Assim, vai dar tempo para reduzir a velocidade, concentrar a atenção e desviar. Então não se esqueça que a sinalização deve começar antes do local do acidente ser visível.

Nem é preciso dizer que a sinalização deverá ser feita antes da visualização nos dois sentidos (ida e volta) nos casos em que o acidente interferir no tráfego das duas mãos de direção.

Demarque todo o desvio do tráfego até o acidente

Não é só a sinalização que deve se iniciar bem antes do acidente. É necessário que todo o trecho, do início da sinalização até o acidente, seja demarcado, indicando quando houver desvio de direção. Se isso não puder ser feito de forma completa, faça o melhor que puder, aguardando as equipes de socorro, que deverão completar a sinalização e os desvios.

Mantenha o tráfego fluindo

Outro objetivo importante na sinalização é manter a fluidez do tráfego, isto é, apesar do afunilamento provocado pelo acidente, deve sempre ser mantida uma via segura para os veículos passarem.

Faça isso por duas razões: se ocorrer uma parada no tráfego, o congestionamento, ao surgir repentinamente, pode provocar novas colisões. Além disso, não se esqueça que, com o trânsito parado, as viaturas de socorro vão demorar mais a chegar.

Para manter o tráfego fluindo, tome as seguintes providências:

• Mantenha, dentro do possível, as vias livres para o tráfego fluir;
• Coloque pessoas ao longo do trecho sinalizado para cuidarem da fluidez;
• Não permita que curiosos parem na via destinada ao tráfego.

Sinalize no local do acidente Ao passarem pelo acidente, todos ficam curiosos e querem ver o que ocorreu, diminuindo a marcha ou até parando. Para evitar isso, alguém deverá ficar sinalizando no local do acidente, para manter o tráfego fluindo e garantir a segurança.








Que materiais podem ser utilizados na sinalização?

Existem muitos materiais fabricados especialmente para sinalização, mas na hora do acidente, provavelmente, você terá apenas o triângulo de segurança à mão, já que ele é um dos itens obrigatórios de todos os veículos. Use o seu triângulo e os dos motoristas que estejam no local. Não se preocupe, pois com a chegada das viaturas de socorro, eles já poderão ser substituídos por equipamentos mais adequados e devolvidos aos seus donos.

Qual a distância correta para iniciar a sinalização?

Depende da velocidade máxima permitida na via.

80 quilômetros/h dê 80 passos

60 quilômetros/h dê 60 passos

40 quilômetros/h dê 40 passos



Não se esqueça que os passos devem ser longos e dados por um adulto. Se não puder, peça a outra pessoa para medir a distância.

Como se vê na tabela, existem casos, onde as distâncias deverão ser dobradas, como à noite, com chuva, neblina, fumaça






À noite, além de aumentar a distância, a sinalização deverá ser feita com materiais luminosos.

Existem ainda outros casos que comprometem a visibilidade do acidente, como Curvas e Lombadas. Veja como proceder nestes casos:

Curvas e Lombadas

Quando você estiver contando os passos e encontrar uma curva, pare a contagem. Caminhe até o final da curva e então recomece a contar a partir do zero. Faça a mesma coisa quando o acidente ocorrer no topo de uma elevação, sem visibilidade para os veículos que estão subindo.

Como identificar Riscos para garantir mais segurança?

O maior objetivo desta cartilha é dar orientações para que, numa situação de acidente, você possa tomar providências que:

1. Evitem agravamento do acidente, com novas colisões, atropelamentos ou incêndios;
2. Garantam que as vítimas não terão suas lesões agravadas por uma demora no socorro ou uma remoção mal feita.

Sempre, além das providências já vistas (como acionar o socorro, sinalizar o acidente e assumir o controle da situação), você deve também observar os itens complementares de segurança, tendo em mente as seguintes questões:

• Eu estou seguro?
• Minha família e os passageiros de meu veículo estão seguros?
• As vítimas estão seguras?
• Outras pessoas podem se ferir?
• O acidente pode tomar maiores proporções?

Para isso, é preciso evitar os riscos que surgem em cada acidente, agindo rapidamente para evitá-los.

Quais os riscos mais comuns e quais os cuidados iniciais?

É só acontecer um acidente que podem ocorrer várias situações de risco. As principais são:

• Novas colisões;
• Atropelamentos;
• Incêndio;
• Explosão;
• Cabos de eletricidade;
• Óleo e obstáculos na pista;
• Vazamento de produtos perigosos;
• Doenças infecto-contagiosas.

Novas Colisões

Você já viu como sinalizar adequadamente o local do acidente. Seguindo as instruções fica bem reduzida a possibilidade de novas colisões. Porém, imprevistos acontecem. Por isso, nunca é demais usar simultaneamente mais de um procedimento, aumentando ainda mais a segurança.

Atropelamentos

Adote as mesmas providências empregadas para evitar novas colisões. Mantenha o fluxo de veículos na pista livre. Oriente para que curiosos não parem na área de fluxo e que pedestres não fiquem caminhando pela via.

Isole o local do acidente e evite a presença de curiosos. Faça isso, sempre solicitando auxílio e distribuindo tarefas entre as pessoas que querem ajudar, mesmo que precisem ser orientadas para isso.

Incêndio

Sempre existe o risco de incêndio. E, ele aumenta bastante quando ocorre vazamento de combustível. Nesses casos é importante adotar os seguintes procedimentos:

• Afaste os curiosos;
• Se for fácil e seguro, desligue o motor do veículo acidentado;
• Oriente para que não fumem no local;
• Pegue o extintor de seu veículo e deixe-o, pronto para uso, a uma distância segura do local de risco;
• Se houver risco elevado de incêndio e, principalmente com vítimas presas nas ferragens, peça a outros motoristas que façam o mesmo com seus extintores, até a chegada do socorro.

Há dois tipos de extintor para uso em veículo:





o do tipo BC, destinado a apagar fogo em combustível e em sistemas elétricos,





e o do tipo ABC, que também apaga o fogo em componentes de tapeçaria, painéis, bancos e carroçaria.





O extintor tipo BC deverá ser substituído pelo tipo ABC, a partir de 2005, assim que expirar a validade do cilindro (Resolução 157 Contran).





Verifique o tipo do extintor e a validade do cilindro. Saiba sempre onde ele está em seu veículo. Normalmente, seu lugar é próximo ao motorista para facilitar a utilização. Dependendo do veículo, ele pode estar fixado no banco sob as pernas do motorista, na lateral próximo aos pedais, na lateral do banco ou sob o painel do lado do passageiro. Localize o seu e assinale sua posição no espaço reservado no final desta cartilha. Verifique também, como é que se faz para tirá-lo de sua posição, não deixe para ver isso numa emergência.

Nunca um extintor deve ser guardado no porta-malas ou em outro lugar, de difícil acesso. Mantenha sempre seu extintor carregado e com a pressão adequada. Troque a carga conforme a regulamentação de trânsito e também, sempre que o ponteiro do medidor de pressão estiver na área vermelha.

Para usar seu extintor, siga as instruções:

• Mantenha o extintor em pé, na posição vertical;
• Quebre o lacre e acione o gatilho;
• Dirija o jato para a base das chamas e não para o meio do fogo;
• Faça movimentos em forma de leque, cobrindo toda a área em chamas;
• Não jogue o conteúdo aos poucos. Para um melhor resultado, empregue grandes quantidades de produto, se possível com o uso de vários extintores ao mesmo tempo.






Explosão

Se o acidente envolver algum caminhão de combustível, gás, ou outro material inflamável, que esteja vazando ou já em chamas, a via deve ser totalmente interditada, conforme as distâncias recomendadas e todo o local evacuado.







Cabos de eletricidade

Nas colisões com postes é muito comum que cabos elétricos se rompam e, fiquem energizados, na pista ou mesmo sobre os veículos. Alguns desses cabos são de alta voltagem, e podem causar mortes. Jamais tenha contato com esses cabos, mesmo que ache que eles não estão energizados.

No interior dos veículos, as pessoas estão seguras, desde que os pneus estejam intactos e não haja nenhum contato com o chão. Se o cabo estiver sobre o veículo, elas podem ser eletrocutadas ao tocar o solo. Isso já não ocorre se permanecerem no seu interior, pois o mesmo está isolado pelos pneus.

Outro risco é do cabo chicotear próximo a um vazamento de combustível, pois a faísca produzida poderá causar um incêndio.

Mesmo não havendo esses riscos, não mexa nos cabos, apenas isole o local e afaste os curiosos.

Caso exista qualquer dos riscos citados ou alguém eletrocutado, use um cano longo de plástico ou uma madeira seca e, num movimento brusco, afaste o cabo.

Não faça isso com bambu, metal ou madeira molhada
. Nem nunca imagine que o cabo já esteja desligado.






Óleo e obstáculos na pista

Os fragmentos dos veículos acidentados devem ser removidos da pista onde há trânsito de veículos e, se possível, jogue terra ou areia sobre o óleo derramado.

Normalmente isso é feito depois, pelas equipes de socorro, mas se você tiver segurança para se adiantar, pode evitar mais riscos no local.





Vazamento de produtos perigosos

Interdite totalmente a pista e evacue a área, quando veículos que transportam produtos perigosos estiverem envolvidos no acidente e existir algum vazamento. Faça a sinalização como já foi descrito.






Doenças infecto-contagiosas

Hoje, as doenças infecto-contagiosas são uma realidade. Evite qualquer contato com o sangue ou secreções das vítimas nos acidentes. Tenha sempre em seu veículo, um par de luvas de borracha para tais situações. Podem ser luvas de procedimentos usadas pelos profissionais ou simples luvas de borracha para uso doméstico.

Limpeza da pista

Encerrado o atendimento e não havendo equipes especializadas no local, retire da pista a sinalização de advertência do acidente e outros objetos que possam representar riscos ao trânsito de veículos.

Fonte: Cartilha CONTRAN

COMO MANTER A CALMA E CONTROLAR A SITUAÇÃO? COMO PEDIR SOCORRO?



Vamos manter a Calma?

Você já viu que manter a Calma é a primeira atitude que você deve tomar no caso de um acidente.

Só que cada pessoa reage de forma diferente, e é claro que é muito difícil ter atitudes racionais e coerentes na situação: o susto, as perdas materiais, a raiva pelo ocorrido, o pânico no caso de vítimas, etc. Tudo colabora para que as nossas reações sejam intempestivas, malpensadas. Mas tenha cuidado, pois ações desesperadas normalmente acabam agravando a situação.

Por isso, é fundamental que, antes de agir, você recobre rapidamente a sua lucidez, reorganize seus pensamentos e se mantenha calmo.

Mas, como é que se faz para ficar calmo após um acidente?

Num intervalo de segundos a poucos minutos, é fundamental que você siga o seguinte roteiro:

1) Pare e pense! Não faça nada por instinto ou por impulso;
2) Respire profundamente, algumas vezes;
3) Veja se você sofreu ferimentos;
4) Avalie a gravidade geral do acidente;
5) Conforte os ocupantes do seu veículo;
6) Mantenha a calma. Você precisa dela para controlar a situação e agir.

E como Controlar a Situação?

Alguém já tomou a iniciativa e está à frente das ações?

Ótimo! Ofereça-se para ajudar, solidariedade nunca é demais.

Se ninguém ainda tomou a frente, verifique se entre as pessoas presentes há algum médico, bombeiro, policial, ou qualquer profissional acostumado a lidar com este tipo de emergência.

Se não houver ninguém mais capacitado, assuma o controle e comece as ações. Com calma você vai identificar o que é preciso fazer primeiro, mas tenha sempre em sua cabeça que:

• A ação inicial define todo o desenvolvimento do atendimento;
• Você precisa identificar os riscos para definir as ações;

Nem todo mundo está preparado para assumir a liderança após um acidente. Este pode ser o seu caso, mas numa emergência, você poderá ter que tomar a frente. Siga as recomendações adiante, para que todos trabalhem de forma organizada e eficiente, diminuindo o impacto do acidente:

• Mostre decisão e firmeza nas suas ações;
• Peça ajuda aos outros envolvidos no acidente e aos que estiverem próximos;
• Distribua tarefas às pessoas, ou
• Forme equipes para executar as tarefas;
• Não perca tempo discutindo;
• Passe as tarefas mais simples, nos locais mais afastados do acidente, às pessoas que estejam mais desequilibradas ou contestadoras;
• Trabalhe muito, não fique só dando ordens;
• Motive todos, elogiando e agradecendo cada ação realizada.

Como Acionar o Socorro?

Quanto mais cedo chegar um socorro profissional, melhor para as vítimas de um acidente. Solicite um, o mais rápido possível.

Hoje, em grande parte do Brasil, nós podemos contar com serviços de atendimento às emergências.

O chamado Resgate, ligado aos Corpos de Bombeiros, os SAMUs, os atendimentos das próprias rodovias ou outros tipos de socorro, recebem chamados por telefone, fazem uma triagem prévia e enviam equipes treinadas em ambulâncias equipadas. No próprio local, após uma primeira avaliação, os feridos são atendidos emergencialmente para, em seguida, serem transferidos aos hospitais.

São serviços gratuitos, que têm, em muitos casos, números de telefone padronizados em todo o Brasil. Use o seu celular, o de outra pessoa, os telefones dos acostamentos das rodovias, os telefones públicos ou peça para alguém que esteja passando pelo local que vá até um telefone ou um posto rodoviário e acione rapidamente o Socorro.


A seguir estão listados os telefones de emergência mais comuns.

Serviços e telefones para acionamento

Quando acionar Resgate do Corpo de Bombeiros 193

• Vítimas presas nas ferragens.
• Qualquer perigo identificado como fogo, fumaça, faíscas, vazamento de substâncias, gases, líquidos, combustíveis, ou ainda locais instáveis como ribanceiras, muros caídos, valas etc.

Em algumas regiões do país o Resgate-193 é utilizado para todo tipo de emergência relacionada à saúde. Em outras, é utilizado prioritariamente para qualquer emergência em via pública.

O Resgate pode acionar outros serviços quando existirem e se houver esta necessidade.

SAMU

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 192

• Qualquer tipo de acidente.
• Mal súbito em via pública ou rodovia.


O SAMU foi idealizado para atender qualquer tipo de emergência relacionada à saúde, incluindo acidentes de trânsito. Pode ser acionado também para socorrer pessoas que passam mal dentro dos veículos. O SAMU pode acionar o serviço de Resgate ou outros, se houver esta necessidade.



Polícia Militar 190

• Acione sempre que ocorrer uma emergência em locais sem serviços próprios de socorro.
Acidentes nas localidades que não possuem um sistema de emergência poderão contar com o apoio da Polícia Militar local.

Estes profissionais, ainda que sem os equipamentos e materiais necessários para o atendimento e transporte de uma vítima, são as únicas opções nesses casos.



Você pode melhorar o Socorro, pelo telefone

Mesmo com toda a urgência de atender ao acidente, os atendentes do chamado de socorro vão fazer algumas perguntas para você. São perguntas para orientar a equipe, informações que vão ajudar a prestar um socorro mais adequado e eficiente. Dentro do possível, ao chamar o socorro, tenha as respostas para as perguntas:

• Tipo do acidente (carro, motocicleta, colisão, atropelamento, etc.);
• Gravidade aparente do acidente;
• Nome da rua e número próximo;
• Número aproximado de vítimas envolvidas;
• Pessoas presas nas ferragens;
• Vazamento de combustível ou produtos químicos;
• Ônibus ou caminhões envolvidos.


Fonte: Cartilha CONTRAN

MOTO SEGURANÇA:O QUE NÃO SE DEVE FAZER COM A VÍTIMA DE ACIDENTE




Não Movimente.
Não Faça Torniquetes.
Não tire o Capacete de um Motociclista.

Não dê nada para beber.

Você só quer ajudar, mas muitos são os procedimentos que podem agravar a situação das vítimas.

Os mais comuns e que você deve evitar são:

• movimentar uma vítima
• retirar capacetes de motociclistas
• aplicar torniquetes para estancar hemorragias
• dar alguma coisa para a vítima tomar

Não movimente a vítima

A movimentação da vítima poderá causar piora de uma lesão na coluna ou em uma fratura de um braço ou perna.

A movimentação da cabeça ou do tronco de uma vítima que sofreu um acidente com impacto que deforma ou amassa veículos, ou num atropelamento, pode agravar muito uma lesão de coluna. Num acidente pode haver uma fratura ou deslocamento de uma vértebra da coluna, por onde passa a medula espinhal. É ela que transporta todo o comando nervoso do corpo, que sai do cérebro e atinge o tronco, os braços e as pernas. Movimentando a vítima nessa situação, você pode deslocar ainda mais a vértebra lesada e danificar a medula, causando paralisia dos membros ou ainda da respiração, o que com certeza vai provocar danos muito maiores, talvez irreversíveis.

No caso dos membros fraturados, a movimentação pode causar agravamento das lesões internas no ponto de fratura, provocando o rompimento de vasos sanguíneos ou lesões nos nervos, levando a graves complicações.

Assim, a movimentação de uma vítima só deve ser realizada antes da chegada de uma equipe de socorro, se houver perigos imediatos como incêndio, perigo do veículo cair, ou seja, desde que esteja presente algum risco incontrolável.

Não havendo risco imediato, não movimente as vítimas.

Até mesmo no caso das vítimas que saem andando do acidente, é melhor que não se movimentem e aguardem o socorro chegar para uma melhor avaliação. Aconselheas a aguardar sentadas no veículo, ou em outro lugar seguro.

Não tire o capacete de um motociclista

Retirar o capacete de um motociclista que se acidenta é uma ação de alto risco. A atitude será de maior risco ainda, se ele estiver inconsciente. A simples retirada do capacete pode movimentar intensamente a cabeça e agravar lesões existentes no pescoço ou mesmo no crânio. Aguarde a equipe de socorro ou pessoas habilitadas para que eles realizem essa ação.

Não aplique torniquetes

O torniquete não deve ser realizado para estancar hemorragias externas. Atualmente este procedimento é feito só por profissionais treinados e mesmo assim, em caráter de exceção, quase nunca é aconselhado.

Não dê nada para a vítima ingerir

Nada deve ser dado para ingerir a uma vítima de acidente que possa ter lesões internas ou fraturas e certamente será transportada para um hospital. Nem mesmo água. Se o socorro já foi chamado, aguarde os profissionais que vão decidir sobre a conveniência ou não. O motivo é que a ingestão de qualquer substância poderá interferir de forma negativa nos procedimentos hospitalares. Por exemplo, se a vítima for submetida a cirurgia, o estômago com água ou alimentos, é fator que aumenta o risco no atendimento hospitalar.

Como exceção, os casos de pessoas cardíacas que fazem uso de alguns medicamentos em situações de emergência, geralmente aplicados em baixo da língua.

Não os impeça de fazer uso dos medicamentos se for rotina para eles.



Fonte: Cartilha CONTRAN

segunda-feira, 6 de junho de 2011

SE NÃO TEM SEGURO, TENHA A ASSISTÊNCIA!




SulAmérica Assistência

O SulAmérica Assistência é um novo produto da SulAmérica
desenvolvido para seu cliente que não tem seguro de
automóvel, mas quer reboque, socorro mecânico e todos
aqueles serviços que fazem diferença na hora do aperto.
Por não ser um seguro, a prestação de
serviços do SulAmérica Assistência
não constituirá contrato de seguro,
não gerando assim apólice.

Serviços Oferecidos

Reboque

Em caso de panes mecânica/elétrica ou seca que impossibilitem a locomoção do
veículo, será enviado reboque (até um raio de 100 km do evento) para transportar o
veículo até a oficina mais próxima.
Não havendo oficina próxima ao evento, o veículo será encaminhado até o endereço
residencial informado no ato da contratação, considerando o raio de quilometragem
estabelecido.
O veículo só será rebocado após aprovação do cliente na lista de verificação
preenchida pelo prestador sobre o estado do veículo.
O reboque não se estende aos veículos que já estiverem dentro de oficinas.


Auxílio Mecânico

Em casos de pane mecânica ou elétrica no veículo contratado, que impossibilite sua
locomoção será enviado um mecânico (até um raio de 100 km do evento) para
tentar executar o reparo no local.
Na falta ou indisponibilidade de mecânico, ou ainda, na impossibilidade de execução
do reparo no local, seja pela falta de condições adequadas ao prestador ou por
qualquer outra razão, ficará garantido envio de reboque para remoção do veículo até a
oficina mais próxima. Caso não haja oficina próxima ao evento, o veículo será
transportado até o endereço residencial informado na contratação.
Todas e quaisquer despesas com reparos (peças e mão-de-obra) não estarão cobertas.
O auxílio em caso de pane mecânica não se estenderá aos veículos que já estiverem
dentro de oficinas.


Troca de Pneus

Em caso de danos aos pneus do veículo contratado, será enviado um prestador de
serviço para a troca dos mesmos.
Caso o pneu sobressalente não esteja em bom estado para uso, ou a troca se torne
inviável por ocorrência de outro dano, por falta de condições adequadas ao prestador
e cliente, ou por qualquer outra razão, o veículo será rebocado até um borracheiro
dentro do município de ocorrência, onde o reparo/troca poderá ser efetuado.
Não estão cobertas as despesas para conserto do pneu, câmara, aro ou qualquer outra
peça relacionada ao evento, exceto a remuneração do profissional enviado para a
troca do pneu ou reboque do veículo.


Auxílio Pane Seca

Se o veículo ficar impossibilitado de se locomover devido à falta de combustível, será
providenciado reboque até o posto de combustível mais próximo (até um raio de 100
km do evento).
Os gastos com abastecimento do veículo não estão cobertos.


Táxi Emergencial

Caso tenha sido fornecido, dentro do município de domicílio do cliente, o serviço de
reboque em função de pane elétrica, seca ou mecânica, os ocupantes do veículo
terão direito a transporte de táxi do local do evento até o endereço residencial
informado no ato da contratação.
O serviço só poderá ser concedido após a retirada do veículo pelo reboque, para
constar a aprovação do cliente na lista de verificação dos dados do veículo.


Chaveiro

Se o veículo não puder ser aberto e/ou acionado, em razão da perda ou extravio das
chaves, esquecimento no interior do veículo, sua quebra na fechadura ou ignição,
será enviado um chaveiro para abertura do veículo, retirada da chave quebrada na
ignição ou fechadura, além da confecção de uma 2ª via da chave, em caso de
necessidade.
Este serviço somente estará disponível para veículos que utilizem fechaduras e chaves
tradicionais, não elétricas/eletrônicas.
Não havendo um chaveiro disponível no local, fica garantido o envio de reboque para
uma oficina próxima, respeitando as condições estabelecidas para o serviço de
reboque.
Não estão cobertos os custos de mão-de-obra e peças para troca e conserto de
fechadura ou ignição que se encontrarem danificadas ou, em qualquer caso, para
trancas e travas auxiliares, tais como tampa de combustível, porta-malas e trava de
direção.

Vigência

O produto SulAmérica Assistência possui dois planos de
vigência: 06 meses ou 12 meses.

Limites de utilização dos serviços:

Plano 06 meses: 01 acionamento para cada serviço 6x R$ 18,90

Plano 12 meses: 02 acionamentos para cada serviço 12x R$ 14,90



Contratação do Produto

✓ O cliente poderá contratar mais de um produto SulAmérica
Assistência por veículo e por CPF (por exemplo, se o cliente
adquirir 2 SulAmérica Assistência de 1 ano para um único
veículo, terá direito a 4 acionamentos por serviço).
✓ O cliente não precisa ser o proprietário do veículo. Mas, no
ato da contratação, será preciso informar os dados do veículo
para o qual o SulAmérica Assistência está sendo contratado.


Certificado

Não haverá Kit Segurado na contratação do SulAmérica
Assistência.
O cliente receberá a confirmação de pagamento por e-mail, onde
constarão os seguintes documentos: Certificado e Condições
Gerais, ambos em PDF.

O número do certificado será o
Código de Identificação do Cliente.
Juntamente com o certificado, o
cliente receberá um cartão com as
informações sobre o veículo e os
telefones para contato.
Código de
Identificação
do Cliente
Certificado


Carência

A carência para utilização do SulAmérica Assistência será de
72 horas corridas, após a confirmação do pagamento.
Condições Gerais
As Condições Gerais do SulAmérica Assistência serão enviadas
por e-mail ao cliente, após o período de carência, e também
estarão disponíveis no site da SulAmérica para consultas e
download, para que o cliente possa ter conhecimento sobre as
regras do produto.


Atendimento ao Cliente

O cliente poderá entrar em contato com a Central de
Atendimento do SulAmérica Assistência nos telefones:
O atendimento estará disponível todos os dias da semana, inclusive feriados.
Assistência 24hs: 0800 970 3547/ 3003 3547
Atendimento ao Internauta: 4003 2133/ 0800 880 2133SAC: 0800 725 5901


Acionamento dos Serviços

Para acionar os serviços, o cliente deverá entrar em contato
com a Central de Atendimento do SulAmérica Assistência.
✓Para realização do acionamento,
o cliente deverá informar os
seguintes dados:
-Placa;
-Nome do Cliente;
-Código de Identificação ou;
-CPF.
✓Caso o acionamento seja realizado por um
terceiro, este deverá informar os dados do
contratante, veículo ou o Código de Identificação.

PORTO SEGURO AUTO MULHER