quarta-feira, 25 de julho de 2012

PARABÉNS MOTORISTAS

Carro sem seguro, proprietário sem tranquilidade




No primeiro semestre, mais de 12 mil carros foram emplacados e metade não tem seguro; furtos aumentam 19,26%



O sustento da família de João Barros da Silva, 56 anos, sai do táxi que ele usa para  trabalhar. Sem o veículo, o motorista não teria de onde tirar o  ganha-pão. Na noite de 27 de junho, João estava no ponto da avenida Santa Cruz quando foi abordado por um homem armado. Sem reagir ele entregou o  carro ao bandido. “Na hora veio à minha cabeça que não tenho seguro e como iria trabalhar a partir de então”, conta.

A situação da família do taxista estava comprometida, quando depois de uma semana o veículo Ford Focus 2008 foi encontrado em um bairro do subúrbio. “Tive muita sorte. Apesar do carro está com alguns defeitos, porque o ladrão arrebentou alguns fios, recuperei meu serviço”, detalha.

Nem todo mundo que é furtado ou roubado tem a mesma sorte de João ao reencontrar seu automóvel. No primeiro semestre deste ano foram emplacados 12.936 veículos. Destes, cerca de seis mil contam com seguro de automóvel. No mesmo período, houve 1.090 furtos, 19,26% a mais do que em 2011.

Dentro das estatística está o operador de monitoramento Deivison Leocádia, 27, que perdeu seu Gol/ VW na noite de 1° de maio, em frente à uma farmácia na avenida Antônio Carlos Comitre, no Parque Campolim. “Encontrei uns amigos do outro lado da avenida e atravessei para cumprimentá-los. Foi eu virar as costas que levaram meu carro”, lembra a vítima.

O carro de Deivison também não conta com seguro. “Na hora bateu aquele desespero e pensei no seguro”, lamenta. Na época, houve mobilização dos amigos de Deivison que postaram a foto do carro nas redes sociais na busca de encontrá-lo, porém sem sucesso.
Sortudo/ Ao caminhar pelo Mercado Municipal, no Centro, o vendedor Daniel Gerbeli, 32, reconheceu o Gol/ VW da sua ex-mulher que havia sido furtado há um mês. A Polícia Militar seguiu o suspeito e recuperou o carro entre a rua Padre Luiz e São Bento.
Homem é maioria nas seguradoras

Encarado como necessidade, procura por seguro cresce entre proprietários de carros e motos. Além de cobrir despesas do carro, benefício atende serviços domésticos
O perfil de quem procura por seguro é homens e a maioria na condução de uma motocicleta, atingindo o índice de 86%, de acordo com o presidente do Sincor (Sindicato dos Corretores de Seguros), Mário Sérgio de Almeida Santos “O seguro é cada dia mais encarado como necessário independente do perfil do proprietário. Nota-se um crescimento dos segurados da classe C.”
Prova disso é que o perfil do motorista que mais procura por seguro é o de veículos populares, mais antigos e de menor valor, já que atualmente existem produtos específicos para eles.
Tranquilidade/ O seguro de automóvel, além de cobrir contra furto, oferece benefícios como para casos de colisão, incêndio e danos a terceiros. Além das coberturas básicas, o seguro pode agregar uma série de serviços, como: carro reserva,diárias por indisponibilidade(táxi,caminhões), cobertura para vidros e faróis, guincho, descontos em estacionamentos e oficinas, até reparos domésticos ou hospedagem.
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quinta-feira, 19 de julho de 2012

CARROS E MOTOS DO FUTURO

                  




                    

ATENDEMOS TODO O BRASIL


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terça-feira, 17 de julho de 2012

A partir de janeiro, carros novos terão de ter rastreador








Matéria de BRUNO RIBEIRO - O Estado de S.Paulo



Após cinco anos de discussões, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) definiu as regras para tornar obrigatória a presença de kits antifurto nos veículos vendidos no País. A partir de janeiro, 20% de todos os automóveis e caminhões novos terão de ter instalados sistemas de bloqueio e rastreamento. Em agosto, serão 100% dos veículos novos. Para as motos, o prazo de adequação para o total da frota vence em janeiro de 2014.
Os sistemas deverão estar instalados nos carros. Mas será opção de cada proprietário decidir se vai ou não pagar para manter o serviço de rastreamento, que deverá ser contratado em uma empresa privada do ramo. Já o bloqueio deverá vir funcional, com a opção de ser acionado diretamente pelo proprietário.
O projeto já havia sido adiado por cinco vezes. Entre os motivos, estava a falta de definição da tecnologia usada para manter a comunicação entre o carro e a central de rastreamento. A Deliberação 128 do Contran, que determinou o novo cronograma, foi publicada há duas semanas.
Cada fabricante (ou importador) de veículo terá de homologar seu modelo no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Uma busca feita no sistema do órgão mostra que cinco fabricantes já têm seus sistemas homologados.
Mas ainda não há certeza quanto ao impacto que a medida trará ao preço dos carros. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) não quis comentar o assunto. A assessoria de imprensa da entidade disse que as fábricas vão cumprir as regras, mas o impacto no valor dos veículos será decidido por cada montadora.
A Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), que não fez parte do grupo de trabalho que discutiu o modelo, disse, em nota, que "certamente haverá repasse dos custos de introdução dos novos dispositivos, mas não temos ainda como quantificar esse valor, lembrando sempre que o comprador do veículo pode ou não ativá-los".
Atualmente, as empresas que oferecem esses kits os comercializam por preços que variam entre R$ 200 e R$ 500, mais cerca de R$ 50 mensais pela assinatura dos serviços de rastreamento.
Segurança. Uma das justificativas para a criação da medida é a possível diminuição do número de furtos de veículos e, consequentemente, do valor dos seguros. Mas a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) ainda não sabe qual será o efeito da mudança, apesar de apoiá-la. "Como a resolução não obriga o proprietário do veículo a ativar o dispositivo, as seguradoras aguardam o impacto da medida a partir da constatação da eficiência do sistema por meio da melhora dos índices de recuperação de veículos roubados", afirmou a entidade, em nota.
Já o delegado Norberto Moraes, da Divisão de Investigações sobre Furtos e Roubos de Veículos e Cargas (Divecar), da Polícia Civil, afirma que a medida trará, sim, redução no número de ocorrências ligadas a carros. "Mas o marginal já tem meios de inibir esses sistemas", alertou. "Os fabricantes terão de oferecer sistemas eficientes." Ele disse ainda que, para coibir os furtos contra o patrimônio, as leis deveriam ser mais severas.