domingo, 23 de junho de 2013

Cobertura de seguro Auto e vandalismo






 Nos últimos dias passou a ser um grande problema em muitas cidades brasileiras. Motoristas, às vezes, pensam que seus veículos nunca irão ser apagados ou tornar-se alvo de atos de vandalismo
No entanto, vandalismo pode acontecer já que estamos presenciando grandes manifestações em todo o Brasil.

Não há cobertura para veículos atingidos em manifestações causadas por vandalismo,ou revoltas populares . Essas itens se enquadram dentro do que o seguro chama de “cláusula de exclusão”, ou seja, aquelas situações que, por contrato, o seguro se abstém de qualquer responsabilidade financeira pelos prejuízos.


O seguro serve para cobrir sinistros de trânsito,roubo/furto,danos causados pela natureza e incêndios "não propositais"...se seu auto for vítima de vandalismo,as seguradoras não cobrem,pois entendem que o fato é de responsabilidade das autoridades governamentais,restando ao proprietário procurar seus direitos na justiça contra quem deveria impedir tais atos.  



Tipos de vandalismo veicular



  • quebra de vidros
  • danifica a pintura
  • inflige mossas
  • chama graffiti
  • danifica os espelhos laterais
  • corta os pneus
  • incêndio

Esses tipos de vandalismo pode ser muito caros para consertar e ficaria quase impossível detectar fraude dos proprietários.

Se seu veículo é importante para você, você provavelmente deseja protegê-lo tanto quanto possível.Às vezes há pouco pode fazer para evitar que isso aconteça,mas evite ao máximo usar seu veículo até que as manifestações parem de ocorrer,sobretudo,se você dirige um carro bom e viver em uma área densamente povoada.

Lei do motorista “ficha suja” gera polêmica



Projeto obriga o Detran a divulgar o nome do motorista que perder a carteira depois de ser flagrado dirigindo bêbado.

CIBELE MARTINS /DIÁRIO DE MARÍLIA.
O projeto de lei, aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo no início do mês obriga o Detran (Departamento Estadual de Trânsito) a divulgar no Diário Oficial do Estado o nome completo do motorista que perder a carteira de habilitação depois de ser flagrado dirigindo bêbado, o número da habilitação dele e o motivo da punição. O projeto ainda precisa ser sancionado pelo governador Geraldo Alckmin. A ideia de que o nome de quem é flagrado dirigindo depois de beber vá parar em uma espécie de lista de motoristas “fichas sujas” gera divergências de opinião entre os motoristas e especialistas da área.
Para o comerciante José Renato Alvares, 59, a lei é muito severa. “Tendo em vista que muitos criminosos que matam, roubam ou participam de sequestros não têm o nome publicado em nenhum tipo de lista. Acredito também que a tolerância zero seja demais, pois em países civilizados temos um limite de quantidade de álcool que acredito não influenciará na maneira de dirigir do motorista”, comenta.
Já o vigilante Luiz dos Santos, 40, é favorável a legislação. “Será mais um fator para inibir que a pessoa dirija sob o efeito de álcool, além da multa, apreensão de CNH a pessoa também terá de enfrentar as consequências de ter o nome publicado em território nacional”.
O especialista em trânsito, Marcos Farto, acredita que a lei fere o direito do cidadão que tenha cometido algum tipo de infração. “Ele como qualquer outro cidadão tem direito a ampla defesa. Tendo em vista que em tudo pode haver uma margem de erro. Desta forma a lei é bastante delicada por expor a pessoa nesta proporção”.
De acordo com a justificativa do projeto, a divulgação dos dados vai ajudar as empresas de seguros na avaliação do perfil do motorista.
“Depois de finalizada todas as instâncias de defesa, acredito que possa sim ser publicado o nome do motorista para servir até mesmo de ferramenta para o empregador que deseja contratar um motorista com conduta correta”, fala.
Atualmente, se o teste do bafômetro apontar 0,05 miligrama de álcool, por litro de ar expelido, o motorista perde a carteira por um ano e paga uma multa de R$ 1.915. Acima de 0,34 miligrama, o motorista será preso.
Fiscalização da Lei Seca realizada pela Polícia Civil, Polícia Militar e Detran, no início de junho, resultou na autuação de 14 motoristas em Marília.

Ao todo foram submetidos ao teste do bafômetro 123 motoristas. Destes, 12 tiveram resultado positivo. “Acredito que a fiscalização esteja intensa e até mesmo por isso não presenciamos mais mortes provocadas por embriaguez ao volante. Entretanto, além disso, é necessário maior envolvimento do Estado, municípios, empresas, auto-escolas nas campanhas de conscientização”, finaliza Farto.

sábado, 8 de junho de 2013

Câmara aprova projeto que cria desmonte legal de veículos

peças usadas

06/06/2013 / Fonte: CNseg

Medida é fundamental para sucesso do seguro popular e, em consequência, inclusão de carros mais velhos
Uma contribuição importante para tornar viável o seguro popular de automóvel foi dada pela Câmara dos Deputados, cujo plenário aprovou nesta quarta-feira (5), por unanimidade, o projeto que disciplina o funcionamento das empresas de desmonte de veículos para venda de peças usadas ou das sucatas.
O projeto é de autoria do deputado Armando Vergilio (PSD-GO) e presidente da Fenacor. A proposta segue, agora, para o Senado e, se aprovada, dependerá da sanção presidencial para viabilizar o uso de peças recondicionadas e certificadas em veículos mais velhos, barateando o preço do seguro. Além disso, a medida pode, a exemplo do ocorrido em outros países que criaram legislação para o desmanche legal de veículos, como a Argentina, puxar os índices de roubo e furto de automóveis. “Em outros países, os resultados foram imediatos. Na Argentina, por exemplo, um ano após a criação dos desmanches legais, o índice de roubos de automóveis caiu 50%”, revela o autor da proposta.
Segundo Armando Vergilio, estatísticas recentes revelam que 400 mil carros são roubados ou furtados anualmente no Brasil. Apenas pouco mais da metade é recuperada. O restante abastece os desmanches ilegais espalhados por todo o território nacional e o comércio de peças.
Ele assegura que o projeto vai proteger centenas de milhares de pessoas, ao reduzir a criminalidade, pois as quadrilhas terão muita dificuldade para repassar os veículos roubados ou furtados.
Também serão gerados novos empregos formais, nas oficinas legais que serão criadas, aumentando ainda a arrecadação de impostos.
O deputado acrescenta que o proposta vai ainda viabilizar o verdadeiro seguro popular de automóvel, que poderá ter preços bem menores do que o produto tradicional, ao permitir a utilização de com peças recondicionadas, mas devidamente certificadas. “Esse novo produto poderá atingir 20 milhões de automóveis com mais de cinco anos de idade, que, atualmente, trafegam pelas ruas e estradas totalmente desprotegidos”, acentua Vergilio.
Além disso, o projeto, que foi aprovado exatamente na data em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente (05 de junho), reduzirá também os danos causados pelo descarte desordenado, pelos desmanches irregulares de baterias, carcaças de veículos e fluídos de freios e motor.
O projeto ainda tornará obrigatória a baixa de registro da peça reutilizada perante o órgão responsável, aliada a um rígido controle pelo Estado. Dessa forma, será possível identificar todas as peças automotivas, permitindo o seu indispensável rastreamento.