terça-feira, 26 de agosto de 2014

Atenção consumidor! Leasing não é financiamento




Leasing é uma espécie de aluguel de veículo. O automóvel fica no nome da financeira e o consumidor fica como arrendatário do veículo. Por este motivo, o Certificado de Registro do Veículo (CRV) – documento que comprova quem é o proprietário do carro – fica no nome do banco financiador e não do consumidor.
 
Ao término do contrato o consumidor pode optar por renová-lo por mais um período; por devolver o bem arrendado à instituição financeira (que pode exigir, no contrato, a garantia de um valor residual); ou adquirir o bem, pelo valor de mercado ou por um valor residual previamente definido no contrato.
 
O Procon-SP entende que, quando a instituição financeira oferece o leasing como um financiamento, o consumidor passará a possuir os mesmos direitos que ele teria se fizesse outro tipo de empréstimo. Exemplo: a antecipação da parcela com redução proporcional dos juros e demais acréscimos, conforme determina o artigo 52 do Código de Consumidor.
 
“Atualmente, algumas instituições financeiras não prestam as devidas informações ao consumidor, e vendem o leasing como se fosse um financiamento comum, além disso determinam que a opção de compra seja feito no início do contrato, o que é considerado prática abusiva pelo Procon-SP. Por isso, é importante que o interessado em fazer este tipo de aquisição fique atento”; alerta  a especialista em defesa do consumidor do Procon-SP Renata Reis .
 
Em comparação com outras modalidades de financiamento que existem no mercado – Crédito Direto ao Consumidor (CDC) e consórcio – há vantagens e desvantagens que precisam ser consideradas pelo consumidor na hora da aquisição.
 
O consórcio pode apresentar menor preço final do bem. Outra questão a ser considerada, é que neste tipo de compra o consumidor não tem acesso ao carro imediatamente, pois precisa ser sorteado ou dar um bom lance. Veja mais sobre consórcios aqui.
 
Na opção de financiamento por Crédito Direto ao Consumidor (CDC) ou outras modalidades afins, o custo efetivo total pode ser maior que o do leasing e o consumidor precisa pagar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). No entanto, ao contrário que ocorre com o leasing, no CDC, o bem fica em nome do comprador, possuindo apenas a alienação ao banco operador do empréstimo – conhecida como alienação fiduciária. Quando o consumidor quitar as parcelas, a financeira deve providenciar a retirada da alienação, sem ônus.
 
No leasing a transferência de titularidade é mais burocrática, pois ao final do pagamento com opção de compra, o consumidor deverá solicitar junto à financeira os documentos necessários para a realização da transferência...o que em caso de sinistro de perda total é mais complicado para reunir esses documentos e receber a indenização do seguro!

 
Saiba que: o leasing não desonera o consumidor também de cumprir com a legislação tributária. Como o pagamento do IPVA, multas e seguros, entre outros encargos.
 
Atenção! Se o banco ofertar leasing como um financiamento e não der a opção de desconto do valor a ser pago, em caso de antecipação das parcelas, o consumidor deve denunciar ao Procon mais próximo ou ao Banco Central.

Fonte:  Procon-SP/Bianca Reis 
Enviado por: Procon Panambi

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Como escolher o melhor GPS?




A tecnologia está cada vez mais presente no nosso cotidiano, pronta para nos ajudar e facilitar o dia a dia!

O GPS é mais uma prova desse fato com enorme popularidade nos últimos anos. Mas é aí que vem a pergunta:

Como saber qual o melhor… no custo e benefício?

A função principal do GPS não deixa de ser o auxílio na localização de destinos. E para começar, essa que é a sua função principal deve sempre ter o maior destaque no aparelho. O ideal é que seja um modelo que tenha função por voz, ou seja, possibilite um guia vocal para que o motorista não tenha que tirar os olhos do caminho para ver que direção tomar.
Outro fator importante é que o sistema do GPS seja inteligente, para que não aconteçam empecílhos como o próprio aparelho se perder, e fazer com que você fique dando voltas no mesmo lugar.

Um dos grandes companheiros dos GPS mais modernos hoje em dia é a capacidade de detectar a fiscalização eletrônica nas ruas, o que nos impede de levar multas por pequenas distrações. Mas, claro, é muito importante não usufruir do GPS para infringir as normas de trânsito!

À parte das funções principais que o aparelho disponibiliza, alguns modelos acompanham funções extras, como TV digital, MP3 e MP4 players, para que os passageiros e acompanhantes consigam se distrair um pouco sem ter que trazer aparelhos extras. Inclusive o GPS ideal pode apresentar alguns mimos, como personalização da função de voz, ou localização de estabelecimentos pre-registrados.

Portanto, se você é do tipo que não consegue sair de casa sem seu carro, não deixe de ter um GPS para ser o seu companheiro nos momentos de tensão quando não sabe para onde ir. Siga as nossas dicas, que você poderá encontrar facilmente um aparelho que combine com o seu estilo!

E pra você, quais os critérios para escolher o melhor GPS?

Neste blog na página Produtos automotivos,você encontra as melhores marcas e promoções de GPS...dá uma olhadinha lá e confira! clique direto no link http://el2.me/EPhw

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

E VEM AÍ A TELEMETRIA NO SEGURO, CONHEÇA!


                           Novo sistema chega para reforçar a importância da direção segura


As inovações do setor para a carteira de automóveis estão cada vez mais diversificadas. O ramo alavanca o mercado e costuma ser a porta de entrada para que o público se familiarize com o seguro. Com isso, as novidades tecnológicas saem apenas da administração das seguradoras para fazerem parte das apólices.
Empresas de tecnologia já oferecem serviços de rastreamento e avaliação de controle para frotas, inserindo nos automóveis dispositivos que facilitem a sua localização. Existe mais uma novidade que promete se popularizar: a telemetria. O serviço baseia-se não apenas em monitorar a localização do veículo, mas em analisar a postura do motorista. Com base em dados enviados por um dispositivo, que funciona via rádio ou satélite, as empresas podem avaliar o impacto dos hábitos ao volante e com isso calcular maneiras de beneficiar o cliente. Frear bruscamente, excesso de velocidade, parar em locais perigosos ou fazer curvas de modo displicente. Tudo isso é registrado para que o motorista também analise melhor a forma como conduz.
O sistema, que já é utilizado nas apólicesem países como Itália, Espanha e Estados Unidos, por exemplo, se apresenta como uma opção para aumentar o interesse das pessoas pela direção segura, proporcionando maior conforto e oferecendo alternativas que pareçam mais justas ao bolso do consumidor.
Há a opção de plano chamado pay per mile, onde o contratante paga o prêmio de acordo com o quanto usa o automóvel. Caso ele dirija apenas aos finais de semana, em casos de emergências ou possua outros carros em sua casa que use com maior frequência, o prêmio pago será equivalente ao que foi gasto em quilômetros. Para estabelecer o valor existem duas maneiras: o cliente pode ter abatimento no preço durante a vigência da apólice, ou no momento da renovação será inspecionada a média de uso durante aquele período, para, então, calcular o prêmio final.
Já o mais avançado é conhecido como pay how you drive, que oferece descontos de acordo com o modo como o motorista dirige, se respeita as regras de trânsito, os limites de velocidade, se costuma agir de maneira perigosa, deixar o carro estacionado em locais proibidos ou perigosos, os horários que costuma utilizar, em que vias costuma trafegar, dentre outros fatores.
Experiência internacional
Nos países citados, essa tecnologia pode ser contratada juntamente com o seguro de automóvel, tornando-se o principal diferencial do seguro comum, pois a iniciativa visa recompensar os motoristas por praticar a direção segura. A intenção é obter o maior detalhamento possível do perfil do usuário e não apenas mantê-lo em perfis por idade, gênero ou localização.
O sistema é capaz também de determinar as áreas por onde os veículos podem transitar. A delimitação é feita a partir de uma plataforma e caso algum automóvel vá além das “cercas” criadas, um aviso é enviado por e-mail ao titular do seguro, assim como a empresa responsável será alertada. Em caso de roubo, isso aumentaria as chances de recuperação do veículo, além de auxiliar situações em que outras pessoas, como familiares ou empregados, tenham acesso ao carro. Todas as ações ficam registradas e podem ser consultadas através do portal disponibilizado aos titulares.
Segundo o vice-presidente Global de Telemetria, da Telit Wireless Solutions, Cyril Zeller, “as companhias querem atrair bons motoristas com descontos. Motoristas que dirigem melhor desejam e merecem pagar menos”, pontua. Nicanor Fragoas, diretor de Vendase Marketingda Zatix, concorda com a diminuição do prêmio como  reconhecimento da prudência do condutor. “O dilema da seguradora é tentar separar o bom do mau motorista. Uma apólice para uma pessoa jovem e solteira geralmente é caríssima, mas dentro desse perfil tem quem dirija muito bem”, afirma.
Segundo dados da ABI Research, empresa norte-americana especializada na análise de mercado tecnológico, é estimado que o número de usuários da telemetria na Europa cresça de 1,5 milhão, conforme registrado em 2010, para 44 milhões até 2017. Entre os principais benefícios estão economia de despesas, tanto para seguradoras quanto para segurados, maior oferta de planos para clientes e a conscientização dos motoristas.