Rio - É fato que um dos principais atrativos dos automóveis com GNV é a economia de combustível. Porém, os proprietários de veículos que utilizam também o gás natural devem ficar atentos a alguns componentes do carro e, é claro, realizar manutenção periódica.
Uma das principais recomendações é nunca permitir que sejam feitas soldas nos cilindros, pois o local da solda perderá resistência e poderá fazer com que venha a vazar combustível. Além disso, a parte do cilindro que foi soldada também poderá se romper e deixar o dono do carro na mão. Nunca utilizar botijões ou cilindros de compressor. Isto porque estes dois componentes não suportam a pressão do GNV e, assim, poderão explodir.
Os donos de carros com GNV também devem ficar atentos quando for necessária a realização de algum serviço no kit de gás natural. O correto é procurar oficinas especializadas e que estejam devidamente homologadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial — Inmetro. Se, por acaso, for percebido algum tipo de vazamento, também é recomendado procurar a assistência técnica especializada e cadastrada junto ao Inmetro.
De acordo com especialistas da Yellow Gás, na hora de abastecer, outros cuidados devem ser tomados. O correto é desligar os farois, rádio, celular e o motor do carro. Também não se deve fumar durante o abastecimento, assim como é recomendável que os ocupantes do automóvel saiam do carro.
A pressão de abastecimento jamais deve ultrapassar os 220 Kgf/cm², para evitar vazamentos.
Os detalhes exigidos pela burocracia
Pensando em converter o carro para GNV? Saiba, então, que há todo um trâmite junto ao Detran. Após fazer a conversão em uma empresa especializada e certificada pelo Inmetro, é preciso regularizar a documentação do veículo junto ao órgão estadual de trânsito.
Para receber um novo Certificado de Registro de Veículo — CRV — em que conste a alteração de combustível é preciso ir até ao Detran munido de vários documentos. Entre eles, Duda pago, original do CRV, da primeira via da nota fiscal de compra da peça ou qualquer outra via autenticada por Fiscal de Rendas e também da primeira via da nota fiscal do serviço de instalação ou qualquer outra via autenticada por Fiscal de Rendas.
Além destes documentos, também é necessário levar o original da segunda via da nota fiscal do serviço de inspeção, emitida por um organismo de inspeção credenciado, para que seja incluído o novo combustível, GNV. Não se deve esquecer que o serviço de transformação de combustível requer uma vistoria, cujo laudo é indispensável à emissão do CRV.
O serviço, por sinal, poderá ser feito com o registro do número do Certificado de Segurança Veicular (CSV) eletrônico. E também não deixe de levar as notas fiscais de instalação e prestação emitidas pelas empresas credenciadas pelo Inmetro.
Não se deve esquecer que é necessário, no caso de veículos do Rio de Janeiro e Grande Rio, pagar a taxa de serviço e possíveis débitos referentes a multas vencidas ou a vencer, o seguro obrigatório, o IPVA, o Documento de Arrecadação do Detran - DAD — e a taxa de vistoria.
Já no caso da vistoria anual do veículo com GNV, há os mesmos procedimentos junto ao Detran para receber a Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo — CRLV — de um veículo que não seja convertido para rodar com gás natural.
Para realizar a vistoria, basta agendar o serviço pelo site www.detran.rj.gov.br ou pelos telefones 3460-4040 e 3460-4041. Após o agendamento, basta ir ao local marcado para a vistoria e levar cópia do comprovante de residência e o original do último CRLV ou do Certificado de Registro de Veiculo — CRV. No caso dos veículos convertidos ao GNV é preciso levar o Certificado de Segurança Veicular — CSV.
Veja como funciona o kit GNV
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